Como cuidar de cães deficientes?

Como cuidar de cães deficientes?

Devido a acidentes ou problemas de saúde, um cão pode se tornar deficiente físico, apresentando paralisia, cegueira, surdez ou a perda de membros. Algumas pessoas pensam que, com isso, o animalzinho não terá mais qualidade de vida, o que é falso. Os cães costumam se adaptar rapidamente a problemas físicos, mas os tutores têm um papel fundamental, é claro, dando amor e atenção ao animal. Caso o cachorro tenha se tornado cego, cadeirante ou adquirido outra deficiência, ele pode ficar deprimido no início, e a melhor terapia é continuar com as caminhadas e brincadeiras. O papel do tutor é fundamental, sendo necessário conhecer um pouco sobre cada deficiência para poder cuidar bem do pet, garantindo o seu bem-estar. As deficiências físicas Paralisia A paralisia dos membros posteriores pode ocorrer devido a um problema na coluna do cão, a hérnia de disco. Os sintomas do problema são: não querer andar, andar com dificuldade, permanecer arqueado, não conseguir se levantar, falta de apetite e dificuldade de respirar. Ao notar algo incomum, o tutor deve procurar um veterinário urgentemente. O médico veterinário mantém o cão em uma gaiola, para que ele não possa se movimentar muito e não sentir dor, e indica uma medicação com analgésicos e anti-inflamatórios. Para garantir mais qualidade de vida ao cão, o tutor pode incluir sessões de acupuntura e fisioterapia, sendo que em muitos casos o uso de carrinho é indispensável. Cegueira São várias as causas da cegueira em cães, incluindo doenças como catarata, glaucoma, lesões de córnea, doenças da retina, diabetes e outras. Se o problema for detectado no início, existem chances de se preservar a visão, por isso, o tutor deve ficar atento, observando se o cão lacrimeja excessivamente, se tem coceira na região dos olhos, olhos vermelhos e piscadas exageradas. Para garantir o bem-estar do animal, deixe a água e comida à disposição, mantenha os móveis organizados e não deixe de realizar as atividades do cotidiano, como passeios e brincadeiras. Surdez Em alguns casos, cuidar bem da saúde dos ouvidos do cão pode prevenir a surdez; em outros, os cães podem ficar surdo devido à idade avançada. No caso do cão surdo, o tutor deve educar o animal por meio dos sinais com as mãos. Dar o sinal com a mão e oferecer um petisco reforça um comportamento positivo e, após várias repetições, ele entenderá a recompensa. Para repreender, o tutor aponta firmemente o dedo para o cão, com expressão de insatisfação. Depois de várias repetições, o animalzinho entenderá o significado do gesto. Dicas para cuidar de cães deficientes É muito importante socializar o cão, sendo que o ideal é conviver com ele dentro de casa; Verifique os ambientes para remover qualquer objeto que possa prejudicar o cachorro, como tábuas soltas, galhos baixos, escadas ou rampas muito lisas etc.; Evite as mudanças frequentes ou drásticas para que o animal não fique muito perdido; Converse com o animal sempre que possível, falando em um tom alegre; O cão deficiente precisa de mais atenção e cuidado, mas não de piedade. Por isto, evite paparicar e proteger excessivamente. O cão também precisa ter liberdade para se divertir! www.clubeparacahorros.com.br

Entenda como ajudar as crianças a lidar com a morte do animal de estimação da família

Entenda como ajudar as crianças a lidar com a morte do animal de estimação da família

Especialistas recomendam que os pais sejam honestos com as crianças e que usem uma linguagem clara e apropriada à faixa etária para explicar o acontecimento. Respeito Os laços de amizade entre crianças e animais de estimação podem ser muito fortes e quando são quebrados pela realidade do ciclo natural da vida, que culmina na morte, o rompimento pode ser especialmente dramático para as crianças. Muitas vezes, é o primeiro contato de uma criança com a morte, podendo ser doloroso e confuso. Honestidade Ao lidar com a morte, especialistas recomendam que os pais sejam honestos com as crianças e que usem uma linguagem clara e apropriada à faixa etária para explicar o acontecimento. De acordo com a Academia Norte-Americana de Psiquiatria Infanto-juvenil, os pais podem causar distúrbios de ansiedade em crianças ao usar eufemismos para explicar fatos reais. Dizer que um animal sacrificado foi “colocado para dormir”, por exemplo, pode gerar medo de dormir nas próprias crianças. Dizer que o animal fugiu gera a expectativa de que ele possa voltar e também fará a criança se ressentir caso descubra que é mentira, o que pode levar à falta de confiança na palavra dos pais. Alternativas Por ser difícil explicar o que é a morte para crianças, principalmente quando eles mesmos estamos sofrendo com a perda, os pais podem recorrer a livros infantis sobre o tema. Ajudar as crianças a colocar os sentimentos no papel também pode ser útil, seja por meio de uma carta ou de desenhos. A criança pode escrever uma despedida, agradecendo ao bichinho por sua participação em sua vida, por exemplo. Mas é importante não deixar que a criança pense que o animal mudou apenas de endereço, então a sugestão dos especialistas é de enterrar a carta com o animalzinho ou em enterro simbólico. Para crianças bem pequenas, é possível utilizar bichos de pelúcia ou fantoches para lidar com a perda e explicar a situação. Despedidas Às vezes o bichinho de estimação morrerá repentinamente, mas em outras, quando o sacrifício for a opção tomada pela família, é interessante que todos passem algum tempo de qualidade com o animal antes da partida. Ao se despedir, crianças e adultos poderão gerar uma sensação de alento e amor também para o animal que sofre e que perderá a vida. Caso a causa da morte seja acidental, é possível fazer uma despedida simbólica, seguida do enterro também simbólico já mencionado. Embora as crianças possam ficar tristes ao lidar com o assunto, é papel dos adultos ensinar a elas sobre os ciclos naturais da vida e lembrá-las dos bons momentos vividos ao lado do pet. Quando isso acontece, as crianças aprendem que não estão sozinhas e que têm o apoio da família em momentos difíceis. Fonte: https://ndonline.com.br/florianopolis/coluna/mae-de-cachorro/

Meu Cachorro está com soluço, e agora?

Meu Cachorro está com soluço, e agora?

O soluço é um fenômeno reflexo que se manifesta por contração espasmódica e involuntária do diafragma, através do qual o ar expulso é eliminado juntamente com um ruído característico. O soluço em si nunca deve ser um motivo de preocupação, no entanto, se ocorrerem crises muito longas com mais de uma hora de duração, o médico veterinário deverá ser consultado. Possíveis causas Os quadros de soluço são frequentes em filhotes de cães e podem ser causados em função da ingestão de alimentos ou líquidos de forma rápida, especialmente em animais ansiosos, onde normalmente a rapidez da ingestão acaba pré-dispondo ao sintoma. As crises de soluço, ao que se sabe, podem ser desencadeadas através de situações de cansaço extremo ou estresse. Tratamento Basicamente, os soluços em cães são bastante inofensivos e fugazes. Eles geralmente desaparecem por conta própria, sem qualquer intervenção. No entanto, em casos mais prolongados pode-se utilizar de algumas técnicas que terão a finalidade de mudar o padrão respiratório dos animais. Ofereça ao animal algum alimento sólido ou líquido. Caso nenhuma das anteriores dê o efeito esperado, o ato de brincar com o animal, passear ou qualquer atividade de entretenimento, que o distraia e altere sua respiração, poderá dar um resultado satisfatório. Vale lembrar que, se as crises de soluço forem longas e constantes, o médico veterinário deverá ser consultado.   Fonte: https://ndonline.com.br/florianopolis/coluna/mae-de-cachorro/

Comportamento compulsivo em cães

Comportamento compulsivo em cães

A palavra compulsivo, descreve um desejo involuntário de fazer alguma coisa. Assim como acontece com pessoas, os animais também podem desenvolver transtornos compulsivos de fundo psicológico, que resultam entre outras coisas em comportamentos repetitivos. É importante compreender que estes comportamentos compulsivos, não são simplesmente uma situação incômoda, tanto para o cão quanto para sua família, mas também podem vir a prejudicar consideravelmente sua qualidade de vida. Quando um cachorro desenvolve manias como por exemplo, perseguir a própria cauda, latir de forma constante, coçar-se ao ponto de arrancar os pelos do próprio corpo é muito provável que ele esteja enfrentando algum tipo de transtorno compulsivo. Fique atento se você está vendo seu cão coçar-se de forma atípica, ou mesmo balançar as orelhas mais do que o normal. Verifique se ele acorda para repetir este tipo de comportamento estranho. Investigue se ele tem pulgas, carrapatos, alergia a picada de insetos. Faça uma checagem geral em seu corpo massageando a fim de detectar se há algo diferente em seu corpo. Muitas vezes devido a pelagem não nos damos conta se há a presença de berne ou mesmo bicheiras entre os pelos. Verifique as unhas e entre os dedinhos, veja nas dobrinhas das orelhas, busque manchas pelo corpo, cheque tudo de forma minuciosa a fim de detectar se ele tem ou não otite ou mesmo uma dermatite úmida. Como identificar se meu cachorro está lambendo, coçando ou mordendo devido a um comportamento compulsivo de fundo psicológico? As compulsões podem ser muito distintas umas das outras. Alguns perseguem o próprio rabo, alguns saltam perseguindo objetos invisíveis, alguns simplesmente latem para o nada sem conseguir parar, uns perseguem sua própria sombra, uns comem excessivamente, outros perseguem algum tipo de reflexo ou luz, alguns possuem desenvolver algum tipo de fixação por um determinado brinquedo, podendo fazer a guarda deste brinquedo e não sair do lugar por horas. Outros podem roer algo até ferir a gengiva, outros podem lamber-se de forma exagerada até fazer ferida na pele, etc. É importante que você observe que cães naturalmente desenvolvem comportamentos estranhos para nós, mas lembre-se, nem todo cão que esteja exibindo um comportamento repetitivo está enfrentando uma crise, que possa ser classificada como um comportamento compulsivo. Latir, morder, coçar e lamber, são comportamentos naturais em cachorros e emergem ao longo do dia a partir de gatilhos específicos. Desta forma, você deve observar cautelosamente seu cachorro para determinar se ele está tendo um comportamento natural ou um comportamento compulsivo. Segundo a informação de alguns veterinários e comportamentalistas, algumas raças caninas tendem a ser mais propensas a desenvolver certos distúrbios. Por exemplo, exemplares da raça Doberman, Golden Retriever e Labrador Retriever, costumam lamber-se compulsivamente ao ponto de desenvolverem dermatite por lambedura. O ato de lamber nestes cães é tão persistente que acaba causando danos à pele e até a tecidos subjacentes. Cães da raça Doberman tendem a desenvolver o habito de mastigar e lamber o flanco mais frequentemente do que outras raças. Já a raça Bull Terrier tende a perseguir objetos com mais frequência do que outras raças. Cães da raça Pastor Alemão também são considerados mais predispostos a ter compulsões de perseguir a própria cauda, chegando até a morder e mastigar suas caudas quando conseguem pegá-las, causando a perda de pelagem e até ferimentos graves. O comportamento compulsivo canino pode se desenvolver devido a diversos fatores. Às vezes os cães começam a demonstrar traços de comportamentos compulsivos sem motivo óbvio. Outros cães desenvolvem compulsões depois de ter passado por alguma condição física como um machucado ou uma ferida, ou mesmo fungos em alguma região da pele, que foi o gatilho inicial para uma compulsão, derivando mordidas ou lambedura. Alguns cães machucados quando exibem comportamento compulsivo, realmente mantém o hábito de lamber o local de uma ferida mesmo após o machucado estar completamente curado. Outro motivo que pode contribuir para um comportamento compulsivo em cães é o estilo de vida. Por exemplo, cães que vivem situações de ansiedade ou stress em sua rotina diária, são mais propensos a desenvolver tais comportamentos. Como tratar Primeiro você precisa diagnosticar qual é o problema que está desencadeando o comportamento compulsivo em seu cão. Caso ele envolva coceira, mordedura ou lambedura, fale com seu veterinário e descreva o que vem acontecendo e em quais circunstancias estes comportamentos se demonstram mais evidentes. O veterinário é a única pessoa realmente capacitada a te ajudar a descobrir o que está causando o comportamento compulsivo em seu cão. Após identificar a causa do comportamento que está transtornando seu cão, procure fazê-lo gastar energia. Passear com seu cão é sempre a primeira indicação para quase todas as perguntas que possam estar relacionas ao comportamento de seu cachorro, portanto, procure passear com ele todos os dias de forma regular e durante ao menos 20 minutos. Se seu cachorro não tem muito espaço para se exercitar, este provavelmente é o maior motivo para que você intensifique os passeios e inclua nas atividades diária exercícios como buscar e devolver a bolinha. Evite deixar seu cão sozinho por longos períodos, mantenha sempre algo com ele para que se entretenha quando você estiver fora. Varie os brinquedos, se você não puder comprar brinquedos novos, customize brinquedos para ele! Cães são seres sencientes, portanto não podem ser tratados de forma irresponsável. São como crianças e precisam de cuidados atenção e muito amor. Caso seu animalzinho de estimação apresente algum tipo de comportamento compulsivo, reavalie toda a rotina familiar a fim de investigar as causas deste problema em seu peludo. Animais precisam de espaço, não podem ser confinados e nem viver em ambientes fechados isolados do convívio com pessoas e outros animais. Cães precisam ser socializados desde pequenininhos, precisam passear regularmente, caminhadas são inerentes à sobrevivência adequada de sua espécie. Cães podem sofrer com mudanças bruscas em sua rotina diária, e isso pode ser mais visível em cães que não estão inseridos no grupo familiar e também ou que não se exercitam adequadamente. Não esqueça que o exercício regular, dosado apropriadamente, é a base de qualquer tipo de adestramento. Sempre busque o auxílio de um veterinário capacitado para avaliar as condições de saúde de seu animal de estimação, e de um adestrador especializado em comportamento canino caso seu cão apresente algum tipo de comportamento compulsivo derivado de fatores psicológicos.   Fonte: http:www.blogdocachorro.com.br

PET TERAPIA, OS ANIMAIS QUE CURAM

PET TERAPIA, OS ANIMAIS QUE CURAM

Em 1955 o Brasil já se tinha conhecimento da pet terapia, os animais que curam, na época o contato de cães e gatos adotados por uma instituição psiquiátrica já trazia certa melhora para pacientes esquizofrênicos. A relação do homem com animais vem de milênios, porém com a evolução cientifica, podemos hoje ver a quantidade de benefícios que eles trazem para nós, inclusive para nossa saúde. A Terapia Assistida por Animais (TAA) trata-se de um animal auxiliando o tratamento proposto ao paciente, ele age como co-terapeuta onde não necessariamente ele é um animal “contratado” para isso, muitas vezes o próprio animal do paciente é usado. Atualmente diversos hospitais permitem a entrada de animais, caso autorizada pelo médico, uma forma de atender à solicitação dos próprios pacientes, e trouxe um primeiro resultado benéfico, os pacientes passaram menos tempo no hospital. Além de hospitais, várias ONGs levam seus animais para centros de reabilitação, escolas, hospitais e clinicas. A terapia é utilizada para melhoria da saúde física, social, mental, emocional e cognitiva. Em geral, as instituições utilizam cães e cavalos, porém peixes, pássaros, gatos, coelhos, aranhas, cobras e até botos já foram ou são utilizados na Terapia Assistida por Animais. A TAA foi utilizada intuitivamente por William Tuke, em 1792, no tratamento de doentes mentais. A equoterapia, uma modalidade TAA, teve seus primeiros relatos como tratamento médico no século XVIII, com o objetivo de melhorar o controle postural, a coordenação e o equilíbrio de pacientes com distúrbios articulares (De PAUW, 1984). Não existe um perfil de paciente ou até mesmo de quadros clínicos que possam ser utilizados animais para o auxílio do paciente, existe, porém, alguns casos onde já se sabe que existe uma eficácia, e outros que ainda é uma incógnita. Os seguintes quadros clínicos já tiveram melhorias com o tratamento: Tratamento contra o câncer; Tratamento de doenças cardíacas; Reduz o estresse; Melhora o quadro de depressão; Ajuda no tratamento de paralisias.   Fonte: http:familia4patas.com.br

Oi, como posso ajudar?