Outono e os pets

Outono e os pets

Para a grande maioria das pessoas e também para os animais, o outono é uma estação agradável. Mas como toda mudança de estação traz mudanças no clima, devemos ter alguns cuidados especiais com nossos pets. Umidade do ar No outono, a umidade do ar fica reduzida, o que predispõe a problemas respiratórios. Pode parecer brincadeira, mas uma medida importante que podemos adotar para evitar maiores problemas é a utilização de inalação. A inalação pode ser feita com soro fisiológico e sua quantidade e tempo de exposição variam conforme a idade, tamanho e saúde do animal. Consulte sempre um médico veterinário para uma melhor orientação. Frio O outono é uma estação com muitas variações de temperatura. Começa o dia frio, esquenta durante o dia e a noite volta a esfriar. Não é raro surgirem problemas nas partes óssea e muscular naquele cão ou gato mais velhinho. É comum fazer uma visita ao veterinário para levar os pets com dores de coluna, cãibras e problemas locomotores. Por isso, é importante, assim como fazemos conosco, proteger os bichinhos das friagens.   Hidratação É um engano pensar que a desidratação só acontece em dias de calor intenso. Com a temperatura mais amena, a tendência é que o animal beba menos água. Dessa forma alguns animais podem desidratar e, se for um animal mais velho, pode até predispor a problemas renais. Portanto, é recomendável o uso de alimentos com maior umidade, pelo menos uma vez por semana ou de bebidas que incentivem a ingestão por parte do animal. Um médico veterinário nutricionista pode ajudar na elaboração de tais dietas. Doenças infecciosas As doenças infecciosas de trato respiratório também são maiores nesta época do ano. Dessa forma, a vacinação para a proteção de Bordetella (uma bactéria que se instala no trato respiratório de cães) e de cinomose (um vírus que tem uma de suas fases o trato respiratório de cães) é de suma importância. Muitas pessoas acreditam que a vacinação de raiva é a única que deve ser aplicada em cães adultos, contudo uma série de vírus e bactérias podem ser letais para os cães adultos ou filhotes. Consulte o médico veterinário de seu animalzinho para estar por dentro do melhor protocolo vacinal para o seu pet. Os gatos também têm como principal problema nesta época o contágio de doenças infecciosas de trato respiratório (Calicivirose felina, Rinotraqueíte infecciosa felina e clamidiose). Os mais afetados são os animais com o focinho mais curto (como persas), contudo não são os únicos. Qualquer gato que entre em contato com um desses agentes infecciosos pode adoecer. O contato pode ocorrer através de nossas roupas, caso entremos em contato com o agente no nosso dia a dia. Dessa forma mesmo um gato que não tenha o costume de sair de casa pode se infectar. Consequentemente a vacinação anual para a prevenção dessas doenças torna-se fundamental.  

Proteja seu pet dos mosquitos e pernilongos

Proteja seu pet dos mosquitos e pernilongos

Quando pensamos em parasitas que incomodam os nossos pets, as pulgas e carrapatos são os mais lembrados, justamente por serem os mais comuns. Mas existem outras ameaças que podem incomodar bastante os nossos pets: os mosquitos e pernilongos. O mosquito é muito ágil, pequenino, escuro com listras brancas, se reproduz em água limpa, ataca em plena luz do dia, a vítima nem sente a picada e pode transmitir a dengue, febre amarela, zika e chikungunya, doenças que tem preocupado a população nos últimos verões. Já o pernilongo prefere a madrugada, tem tamanho pouco maior, marrom e mais lento, coloca seus ovos em água suja rica em matéria orgânica e atormenta as noites de sono com seu zumbido e sua picada dolorida, que causa coceira, vermelhidão e grande incômodo. Os dois espreitam nas sombras, dentro das casas, esperando a oportunidade de se alimentar com sangue necessário para produzir seus ovos. Com a chegada do verão, acelera-se o ciclo reprodutivo e de desenvolvimento dos dois mosquitos mais urbanos do mundo: o Aedes aegypti, o já conhecido vetor da dengue, e o Culex quinquefaciatus, o pernilongo doméstico. É importante conhecer as diferenças para controlar a população dos dois insetos e eliminar seus criadouros, sejam os focos de água parada e limpa, no caso do Aedes aegypti, ou suja, no caso do pernilongo. Para evitar uma proliferação ainda maior, só com a ajuda de todos é que este controle poderá ser feito, pois ninguém escapa da ação terrível destes insetos e nossos pets sofrem ainda mais, pois não tem os repelentes e nem sabem como reclamar. Então fique atento aos sinais de incômodo do cachorro ou gato, pois as picadas podem transmitir várias doenças para nossos animais de estimação. E fica a dica: mosquitos e pernilongos atacam mesmo que o ambiente esteja limpo e desinfetado.   Os males que as picadas podem causar Muitas vezes as picadas de insetos não chegam a prejudicar, mas se forem mais intensas, poderão deixar seu animalzinho com anemia e desencadear doenças como dirofilária, leishmaniose, alergias entre outras. Uma simples coceira ocasionada por uma picada pode provocar irritação, inchaço e até causar febre, vômitos e fraqueza. O animal pode ficar em choque, com batimentos cardíacos acelerados, a respiração mais rápida e pode chegar a afetar o coração (acelerar) do seu pet. Existe também o risco dos insetos depositarem ovos de onde nascem as larvas e isso pode ser um problema grave, pois as larvas transmitidas pelos insetos entopem a cavidade cardíaca e prolifera a população de vermes, causando a insuficiência dos músculos e reduzindo o bombeamento de sangue, resultando em fadiga no animal. A vermifugação é uma forma de proteger seu animal das picadas, pois a medicação se espalha pelo organismo do animal afastando os insetos. E lembre-se de usar um desinfetante de citronela na sua casa, o Eliminador de Odores Sanol Dog Citronela limpa e desinfeta os ambientes e a citronela ajuda a espantar os mosquitos e pernilongos.   Cachorro NÃO pega dengue Apesar do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue conseguir picar outros animais, ele só transmite a doença para humanos. Por conta disso, seu cachorro ou gato não terão essa doença se forem picados por este mosquito. Mas é importante lembrar que apesar dos cães e gatos não fazerem parte do ciclo da dengue, eles fazem parte de ciclos de outras doenças gravíssimas citadas anteriormente e transmitidas por insetos. Para proteger os pets é importante fazer uso de produtos específicos para afastar os mosquitos e pernilongos e prevenir doenças. E não esqueça de fazer uma verificação semanal dos locais onde possam haver poças de água acumulada (quintais, tampas de bebidas no chão, brinquedos, calhas, resto de obras, ralos, etc) para evitar a proliferação desta ameaça. Na dúvida, peça sempre a ajuda do seu médico veterinário.   Fonte: Scientific American Brasil Colaboração Rhandia Arruda – Engenheira Química  

Fique atento: Verão é período de pulgas

Fique atento: Verão é período de pulgas

Verão é sinônimo de calor e umidade, o ambiente perfeito para a proliferação de pulgas em cães e gatos, que pode ser agravada se cuidados básicos não forem tomados. Pulgas podem acarretar sérias doenças aos animais como anemia, devido à perda de sangue em casos de infestação intensa e que pode acarretar o desenvolvimento de dermatite alérgica, além de transmitirem a tênia e a peste bubônica. E como não há vacinas que previnam os bichos de doenças ocasionadas por picadas de ectoparasitas, a melhor alternativa para evitá-las é a prevenção. As pulgas adultas, que são as visíveis a olho nu, são apenas 5% do problema. Os outros 95% estão na forma de ovos, larvas e pupas (estágio anterior da pulga adulta) que estão no ambiente. O sangue de cães e gatos são a principal fonte de alimento. No hospedeiro, uma pulga pode depositar em torno de 20 ovos por vez, totalizando aproximadamente 500 ovos durante seu tempo de vida. O ciclo desses parasitas começa de 24 a 48 horas após a pulga adulta picar o animal. Na maioria das vezes, a pulga deposita seus ovos no hospedeiro. Mas por serem completamente lisos, os ovos deslizam e caem no chão do ambiente, penetrando nas fibras dos tapetes e carpetes e nas frestas do chão. Em condições ideais como no verão (quente e úmido), os ovos das pulgas eclodem em aproximadamente 12 dias. Este é um dos motivos que torna difícil se livrar das pulgas, pois alguns inseticidas matam as pulgas adultas, mas não os ovos. Isso significa que toda uma nova série de pulgas pode surgir depois que as adultas já morreram. Especialistas recomendam proteção contínua contra esses parasitas. Além de manter a higiene do animal em dia, é importante a desinfecção dos ambientes onde seu pet transita. A Sanol Dog desenvolveu produtos específicos para isso, como o Eliminador de Odores Sanol Dog para higienizar os ambientes e a linha Sanol Dog Anti-pulgas para prevenir e tratar o problema. São fórmulas que não agridem a pele e o pêlo dos animais proporcionando conforto para o pet, eficiência no combate e proteção contra parasitas. A utilização de produtos Antipulgas deve ser periódica porque a eliminação das pulgas adultas não significa o fim do problema já que reinfestações podem ocorrer.    

Hipertermia ou o

Hipertermia ou o "superaquecimento” nos cães no calor

Você sabe o que é hipertermia? É uma condição grave que provoca um super aquecimento no corpo dos cães. A ocorrência de hipertermia pode aumentar em épocas de calor, como o verão, por isso é importante estar atento a alguns cuidados para sua prevenção.   O que é hipertermia? A temperatura corporal dos cães é mais alta que a dos humanos e gira em torno de 38 e 39º C. Quando expostos ao calor excessivo, associadas ou não ao exercício físico intenso, seu organismo pode não conseguir fazer a regulação térmica e a temperatura aumenta, iniciando um quadro de hipertermia. Algo como um “hiperaquecimento” do corpo, que vai comprometendo o funcionamento dos órgãos. A hipertermia pode, além de causar muito desconforto, levar o animal à morte em casos mais graves.   Razões para a hipertermia Os cachorros não possuem muitas glândulas sudoríparas. Há algumas nas “almofadinhas” das patas e nas narinas, mas a regulação térmica corporal é feita basicamente, através da respiração. Esse sistema costuma não dar conta quando o animal fica exposto a temperaturas muito altas. Raças com focinho achatado (braquicefálicas), como pugs, bulldogues e shih tzus, têm maior dificuldade para fazer essa regulação de temperatura. Isso porque o “canal” nasal é mais curto, o que torna a respiração mais difícil, já que a passagem do ar apresenta maior resistência. Vale lembrar que não são somente cães com essa característica anatômica que podem sofrer os efeitos do calor excessivo. Animais obesos e idosos também estão mais predispostos a hipertermia. Mas o problema pode atingir qualquer animal.   Sintomas Respiração difícil e ofegante Salivação em abundância com aparência de “espuma” Vômitos Diarreia Língua azul (cianose de mucosas) Mucosas muito coradas (mucosas hipercrômicas) Tontura e confusão mental Andar cambaleante Olhar vidrado Fraqueza Tremedeira e convulsões Um sintoma comportamental seria puxar a guia em direção a sombras e querer parar de andar.   O que fazer Embora dar um banho de água fria possa parecer uma boa idéia para baixar a temperatura, essa ação é completamente contra-indicada, já que o animal pode ter um choque térmico, uma mudança brusca de temperatura. Algumas medidas simples podem ser tomadas como: - tirar o cão da situação de calor; - colocar sobre ele uma toalha molhada e mantê-la úmida, para que a temperatura corpórea vá diminuindo; - levar o cão imediatamente ao veterinário, para as providências médicas necessárias.   Como prevenir Não é necessário deixar de fazer caminhadas com o cão em dias quentes, mas é importante sair em horários com temperaturas mais amenas: bem cedo pela manhã e no final da tarde. É importante também lembrar que o cão fica mais perto do solo. Uma boa maneira de conferir se o chão está muito quente é verificar o asfalto com a sola do pé: se estiver tão quente que seja impossível caminhar descalço, está quente demais para o animal também. Tome cuidado ao deixar um cachorro dentro do carro, mesmo que rapidamente, especialmente em locais onde o veículo possa estar debaixo do sol. A temperatura interna de um automóvel pode chegar rapidamente a 70ºC. Em dias muitos quentes, pode-se oferecer pedras de gelo para o cachorro ou mesmo verduras (como cenoura) congeladas. Além de refrescantes, o pet vai adorar o brinquedo gelado. E finalmente, para evitar a hipertermia, nunca se esqueça de deixar água fresca à disposição durante todo o dia e em mais de um local.   Fonte: Canal do Pet – IG Fonte: Cachorrogato  

Verão: a estação da tosa

Verão: a estação da tosa

O calor está chegando! É a hora dos humanos aproveitarem o sol, curtirem a piscina e refrescarem-se à beira mar. Mas e os pets? É aí que está a importância da tosa no verão, que não é só uma forma de embelezar o animalzinho, mas também evitar com que ele sofra nos dias mais quentes. Raças originárias de países frios sofrem mais com o calor. A pelagem longa também pode trazer desconfortos, como dificuldade de respiração em raças com predisposição. Além disso, os pets podem ainda podem apresentar batimentos cardíacos acelerados, respiração ofegante, ansiedade, desidratação e estresse. Poodles, Lhasa Apsos, Shih Tzus, Malteses, Cockers e Yorkshires, além de gatos da raça Persa, por exemplo, precisam ser tosados nesta época do ano. O ideal é que a tosa mantenha 2 ou 3 centímetros de pelagem. Assim você evita que eles se queimem quando expostos ao sol. Outra boa dica é usar filtro solar específico, que também é essencial para esse tipo de pet. Dicas de tosa no verão: Cuidado redobrado nos horários mais quentes para não queimar a patinha do seu melhor amigo. Sempre coloque a mão no chão antes de sair para passear. Se você não aguentar mais que 5 segundos, ainda não está próprio para seu cão. A tosa não descarta a necessidade de local fresco e sombreado, além de água em abundância para o pet. Os cães de pelo curto não devem ser tosados, já que trocam a pelagem para melhor se adaptarem às estações do ano. No verão, perdem parte dos fios para diminuir o calor.

Oi, como posso ajudar?