Entenda como ajudar as crianças a lidar com a morte do animal de estimação da família

Entenda como ajudar as crianças a lidar com a morte do animal de estimação da família

Especialistas recomendam que os pais sejam honestos com as crianças e que usem uma linguagem clara e apropriada à faixa etária para explicar o acontecimento. Respeito Os laços de amizade entre crianças e animais de estimação podem ser muito fortes e quando são quebrados pela realidade do ciclo natural da vida, que culmina na morte, o rompimento pode ser especialmente dramático para as crianças. Muitas vezes, é o primeiro contato de uma criança com a morte, podendo ser doloroso e confuso. Honestidade Ao lidar com a morte, especialistas recomendam que os pais sejam honestos com as crianças e que usem uma linguagem clara e apropriada à faixa etária para explicar o acontecimento. De acordo com a Academia Norte-Americana de Psiquiatria Infanto-juvenil, os pais podem causar distúrbios de ansiedade em crianças ao usar eufemismos para explicar fatos reais. Dizer que um animal sacrificado foi “colocado para dormir”, por exemplo, pode gerar medo de dormir nas próprias crianças. Dizer que o animal fugiu gera a expectativa de que ele possa voltar e também fará a criança se ressentir caso descubra que é mentira, o que pode levar à falta de confiança na palavra dos pais. Alternativas Por ser difícil explicar o que é a morte para crianças, principalmente quando eles mesmos estamos sofrendo com a perda, os pais podem recorrer a livros infantis sobre o tema. Ajudar as crianças a colocar os sentimentos no papel também pode ser útil, seja por meio de uma carta ou de desenhos. A criança pode escrever uma despedida, agradecendo ao bichinho por sua participação em sua vida, por exemplo. Mas é importante não deixar que a criança pense que o animal mudou apenas de endereço, então a sugestão dos especialistas é de enterrar a carta com o animalzinho ou em enterro simbólico. Para crianças bem pequenas, é possível utilizar bichos de pelúcia ou fantoches para lidar com a perda e explicar a situação. Despedidas Às vezes o bichinho de estimação morrerá repentinamente, mas em outras, quando o sacrifício for a opção tomada pela família, é interessante que todos passem algum tempo de qualidade com o animal antes da partida. Ao se despedir, crianças e adultos poderão gerar uma sensação de alento e amor também para o animal que sofre e que perderá a vida. Caso a causa da morte seja acidental, é possível fazer uma despedida simbólica, seguida do enterro também simbólico já mencionado. Embora as crianças possam ficar tristes ao lidar com o assunto, é papel dos adultos ensinar a elas sobre os ciclos naturais da vida e lembrá-las dos bons momentos vividos ao lado do pet. Quando isso acontece, as crianças aprendem que não estão sozinhas e que têm o apoio da família em momentos difíceis. Fonte: https://ndonline.com.br/florianopolis/coluna/mae-de-cachorro/

Terapia com cavalos para crianças

Terapia com cavalos para crianças

Crianças portadoras de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade são muitas vezes tidas como "avoadas" e "desligadas". Contudo, o TDAH é um distúrbio sério, que faz com que o pequeno apresente dificuldades de aprendizado e no relacionamento com as demais pessoas. Para garantir o total desenvolvimento da criança, a equoterapia surge como uma alternativa viável. O que é o TDAH? O TDAH é uma doença neurobiológica, de causas genéticas, que se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. O transtorno afeta cerca de 3% a 5% das crianças brasileiras, segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), e manifesta os seus primeiros sinais geralmente entre 1 e 2 anos de idade. Como a equoterapia funciona A equoterapia consiste em realizar exercícios em cima de um cavalo. A meta é desenvolver as capacidades funcionais do praticante para que ele tenha independência nas atividades da vida diária. As atividades praticadas são tridimensionais e multidirecionais, o que provoca o estimulo do sistema nervoso central e proporciona um aumento da capacidade de atenção. Segundo pesquisa realizada na Universidade de Medicina da Noruega, a equoterapia ajuda as crianças que possuem TDAH a terem um melhor convívio social e qualidade de vida. A pesquisa foi realizada com cinco crianças. Elas tiveram seções de equoterapia duas vezes por semana durante dois meses. Todas elas apresentaram melhora no desenvolvimento de atividades cotidianas realizadas a médio e longo prazo. Para cada fase da vida, as atividades são diferentes. Na infância, elas envolvem brincadeiras e focam nos aspectos motores e emocionais, tendo um impacto direto na vida escolar. A atividade deve ser realizada duas vezes por semana, por no mínimo seis meses, mas os primeiros sinais de melhora já aparecem no segundo mês. Os fisioterapeutas afirmam que o praticante de equoterapia consegue ter disciplina e controlar seus impulsos e ansiedades. A equoterapia não descarta o acompanhamento de profissionais especializados no assunto, como neurologistas, psicólogos, psiquiatras e fonoaudiólogos. Fonte: https: www.vix.com

Oi, como posso ajudar?